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faz trabalhos de casa

Português sem erros

Coluna dedicada a dar dicas de português para nossos leitores.

Cartaz mal escrito pode ajudar até na paquera

É comum o uso de palavra em uma frase ou em um cartaz que pode induzir o ouvinte ou o leitor a ter outra idéia do que foi, realmente, escrito ou dito. Foi o caso de um cartaz afixado pelo síndico de um condomínio de luxo da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, na porta de entrada da lavanderia do prédio.

O cartaz em questão continha a seguinte informação para os moradores que operavam a máquina de lavar roupa instalada no local e, portanto, para ser utilizada por todos:

Após o uso, tire toda a roupa e apague a luz.

Neste caso, a construção não esta errada, mas é bom, para todos os efeitos, encontrar uma forma mais correta para se expressar porque, pelo escrito, a frase engana, uma vez que pode indicar que “ao final da lavagem da roupa, na lavanderia, temos de nos despir e ficar no escurinho”.

A frase certa, principalmente, para evitar dúvidas ou segundas intenções seria essa:

Após o uso, esvazie a máquina de lavar roupa e apague a luz antes de sair.

Com isso, aquele condômino, um homem do tipo boa pinta e metido a conquistador, poderia estar guardando toda a roupa suja em seu apartamento para só ir à lavanderia no exato momento em que lá estivesse, também, a vizinha boazuda.

Tem e não têm

Com a última reforma ortográfica, vogais duplas não são acentuadas. Não é nenhuma charada, não, é a regra. Voo e veem não têm mais acento, porém o verbo ter mantém o acento na terceira pessoa do plural. Por isso, é bom não esquecer: elas têm, mas ela não tem

Menas, jamais!

Em uma ida ao Congresso Nacional, em Brasília, um morador da cidade que acompanhava um grupo de amigos de outro Estado corou quando, passando pelo plenário, ouviu um político dizendo que “o país precisa ter “menas” miséria, “menas” fome. Caímos na risada”. É triste, ele lembrou, destacando que a palavra, “menas”, apesar de muito usada, não existe.

Onde estou, aonde vou?

 “Quando uso onde e aonde?” é uma pergunta feita com frequência por todos. Vale, portanto, a explicação: Aonde é resultado do encontro da preposição A com o pronome ONDE e deve ser usado com verbos de movimento: Ele chegou aonde queria. Aonde ele foi? Na maioria das vezes usamos o ONDE: Onde estás? Guardei onde deveria.

Manchetes

Manchetes que marcaram a história de nosso país

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